No fim de sua vida, estrela Betelgeuse ejeta material no espaço
Quando soube da noticia eu chorei de tristeza, quando sua explosão acabar, ela irá se transformar num buraco negro e infelizmente , talvez, irá engolir "As Três Marias". Buááááá :'(
Utilizando o instrumento VISIR montado no telescópio VLT (Very Large Telescope), pesquisadores do Observatório Austral Europeu (ESO) obtiveram imagens com o maior nível de detalhamento até agora conseguido da complexa nebulosa que se desenvolve ao redor da estrela supergigante Betelgeuse. A estrutura se parece com chamas emitidas pela estrela e se forma à medida que o objeto ejeta material para o espaço.
Localizada na mesma constelação das Três Marias, Órion, Betelgeuse é um dos objetos mais brilhantes do céu noturno. Classificada como um supergigante vermelha, Betelgeuse tem tamanho semelhante a orbita de Júpiter.
Na imagem registrada pelo VLT vê-se com bastante clareza a nebulosa que envolve a estrela e que se estende por mais de 60 bilhões de quilômetros desde a superfície estelar, uma distância de 400 vezes a distância entre a Terra ao Sol.
Supergigantes vermelhas representam uma das últimas fases da vida de uma estrela de grande massa. Nesta fase a estrela aumenta de tamanho e expele as suas camadas exteriores para o espaço a uma taxa vertiginosa, que pode chegar ao equivalente a toda a massa do Sol em apenas 10 mil anos.
Binóculos e Telescópios a postos. Vem aí o cometa Elenin!
Se você já estava ficando triste e cabisbaixo por não ter nada pra olhar no céu além de Vênus e Saturno, então prepare-se. Seus dias de infortúnio terminaram! Em breve você terá muitos dias de felicidade astronômica pela frente e poderá compartilhar com seus amigos e familiares essa fase excepcional de sua vida. Vem aí o cometa Elenin!
Descoberto em 10 de dezembro de 2010 pelo astrônomo russo Leonid Elenin, o objeto C/2010 X1 Elenin é um cometa com período orbital de aproximadamente 11.500 anos e foi visto pela primeira vez através de um dos telescópios robóticos do International Scientific Optical Network, instalado no Novo México, EUA.
Quando foi descoberto, Elenin apresentava magnitude aparente de 19.5, cerca de 150 mil vezes menos brilhante que o limiar de 6.5 da visão humana, lembrando que quanto maior a magnitude, menor o brilho de um objeto. De acordo com o descobridor Leonid Elenin, seu núcleo tem entre 3 e 4 quilômetros de largura.
Apesar da elevada magnitude (pouco brilho) do dia do descobrimento, sua intensidade luminosa se elevará à medida que se aproxima da Terra e do Sol. Segundo as estimativas, Elenin atingirá a magnitude 4 em outubro de 2011, quando passará a 34 milhões de quilômetros do nosso planeta, sendo facilmente visível sem ajuda de instrumentos. Antes disso, porém, o cometa poderá ser visto bem antes, desde que o observador possua um pequeno binóculo ou telescópio.
De acordo com a Rede de Astronomia Observacional REA-Brasil, os parâmetros fotométricos sugerem que Elenin poderá ser mais brilhante e deverá alcançar a magnitude 3.5 em setembro de 2011. Se os dados forem confirmados, já a partir de julho o cometa atingirá a magnitude 10 e será visto na constelação de Leão, logo após o anoitecer.
À medida que se aproxima, o cometa aumentará rapidamente de intensidade luminosa e em agosto brilhará na 8ª magnitude, entre as constelações de Virgem e Leão.
Em 4 de setembro Elenin atingirá o periélio, o ponto de maior aproximação com o Sol, quando então seu brilho será de magnitude 3.5. Alguns dias depois, entre 12 e 15 de setembro, o objeto poderá ser visto cruzando as lentes do instrumento Lasco C3, a bordo do telescópio espacial Soho.
É importante lembrar que os cometas são muito imprevisíveis e podem apresentar comportamentos bastante bizarros à medida que se aproximam do Sol. Entre os fenômenos já observados está o outburst, quando repentinamente se rompem e produzem inúmeros fragmentos brilhantes. Além disso, devido à pressão do vento solar a cauda cometária também pode variar muito de tamanho.
Observando
Para observar o cometa Elenin, tudo que você precisará será de um pequeno binóculo ou telescópio, além de um campo de visão desobstruído na direção do quadrante oeste, ou seja, do lado que o Sol se põe. Como explicado, a partir de julho o cometa já poderá ser visto ainda que com pouco brilho, que aumentará lentamente até setembro.
A carta celeste acima mostra o horizonte oeste de São Paulo às 19h40 do dia 20 de julho e a respectiva posição do cometa Elenin. Apesar de ser uma carta especificamente para uma localidade, ela poderá ser usada como referência para outras cidades também, mas em breve publicaremos outras cartas com outras datas e horários.
Bons céus!
Fonte: Apolo11 - https://www.apolo11.com/cometa_73p.php?
Nasa confirma aproximação de asteroide de 400 metros em novembro
A agência espacial americana, NASA, confirmou que um grande asteroide potencialmente perigoso deverá cruzar o espaço entre a Terra e a Lua no início do mês de novembro. Segundo a agência, a aproximação não apresenta risco de colisão com nosso planeta, mas permitirá aos pesquisadores estudarem com mais detalhes a composição do objeto.
Batizada 2005 YU55, a rocha tem cerca de 400 metros de comprimento e foi descoberta no ano de 2005 pelo programa Spacewatch, da Universidade do Arizona. No momento, o asteroide está localizado a 183 milhões de quilômetros da Terra e quando atingir a máxima aproximação deverá chegar a menos de 325 mil quilômetros, distância inferior aos 384 mil quilômetros que separam a Terra da Lua.
No entender da cientista Barbara Wilson, ligada ao Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, JPL, não é incomum que asteroides passem perto da Terra, alguns até mais próximos ainda. O que diferencia 2005 YU55 dos demais é seu tamanho. "Nas outras ocasiões em que grandes asteroides passaram tão perto não tínhamos tecnologia e conhecimento para tirar algum proveito do evento. Agora, com mais recursos, a aproximação será uma grande oportunidade para que os instrumentos em terra possam acompanhar e coletar grandes quantidades de dados", disse Wilson.
Quando
Segundo os últimos cálculos publicados pelo laboratório de Dinâmica do Sistema Solar da Nasa, SSD, 2005 YU55 deverá atingir o ponto de maior aproximação da Terra a 325 mil km de distância no dia 8 de novembro de 2011 às 23h28 UTC (20h28 pelo Horário Oficial de Brasília e 21h28 pelo Horário de Verão), cruzando o espaço a 13 km/s. No dia seguinte a rocha se aproxima da Lua e às 07h14 UTC atinge apenas 238 mil km de distância do nosso satélite.
Em 19 de abril de 2011 a rocha foi acompanhada "de perto" pelo radiotelescópio de Arecibo, instalado em Porto Rico. Nesta ocasião os cientistas puderam fazer as primeiras imagens do visitante, quando o asteroide estava a 2.3 milhões de quilômetros de distância. No entanto, devido à resolução de apenas 7.5 metros por pixel, as imagens não apresentam grandes detalhes.
"Quando 2005 YU55 retornar em novembro, esperamos obter imagens de 4 metros por pixel de resolução, que serão feitas com auxílio da antena da Rede do Espaço Profundo (Deep Space Network), instalada na Califórnia", disse o radioastrônomo Lance Benner, do JPL. "O asteroide estará sete veze mais perto e as imagens de radar deverão fornecer muito mais detalhes", completou.